Livro: "A revolução pela consciência: um ensaio sobre os problemas brasileiros"

De fácil linguagem, uma pesquisa acadêmica de cunho político-filosófico no ramo das ciências humanas (Direito), estimula uma revolução de verdade, pacífica e ordeira. Trata-se objetivamente de uma obra que busca criar um espaço de reflexão sobre a democracia brasileira, apoiando-se também em paralelos mundo afora, mas sem a pretensão de esgotar o tema, daí o propósito do “devir” como construção do sentido prático de empreender um “caminhar político-filosófico” em um ambiente de elevado senso crítico, produzindo, como consequência, a deviniência social e jurídica. O estudo reúne conclusões alcançadas a partir de outras pesquisas acadêmicas, faz releituras baseadas em revisões históricas, matérias jornalísticas e pesquisas legislativas. A partir disso, traz estudos focados em deviniência sociojurídica no âmbito das Ciências Políticas Sociais aplicadas, notadamente antropológicos, jurídicos, econômicos, educacionais, filosóficos, históricos e suas intercorrências nos estudos de Filosofia do Direito, História do Direito, Antropologia Jurídica, Sociologia Jurídica e Direito Constitucional. O compilado acomoda todo tipo de pensamento, tanto conservador como progressista, sem qualquer paixão ou preferência. Em síntese, o ensaio guarda um forte propósito vanguardista, renovador soa melhor, tem como pretensão maior produzir um modo inovador de (re)pensar a sociedade. A base para o ato de escrever ― como analogia útil ― funciona como um proceder investigativo e panorâmico em sobrevoo usando um pequenino avião teco-teco; quando baixo demais, as imagens passam rapidamente a ponto de não ser possível percebê-las nitidamente; em altitude elevada, perde-se em precisão, tem-se uma bela paisagem, mas não suficientemente nítida a ponto de percebê-la de fato. Então o sobrevoo à altura mediana se mostra como recomendável, permite ampla e quase completa visão, assim, embora denso, faz integral o texto, o suficiente sem que seja necessário — em um primeiro momento — perscrutar em profundidade tema a tema. O objetivo é claro, fortalecer a capacidade de raciocínio e estimular o debate. Amplia o horizonte, democraticamente estimula o debate e assegura consenso a partir de um saudável dissenso. É certo afirmar que uma boa análise sempre demandará muitas outras pesquisas, com isso, o texto abre muitas janelas, assenta sobre o jaspe a marca indelével da fina conclusão e marca de morte o que é falseado, a pedra-de-toque que permite a visão clara e definitiva do traço vibrante e fulgurante do ouro. Nessa analogia, bem conveniente, o texto funciona apenas como o ácido que constata a presença e proporção do metal nobre no toque da pedra, trazendo à luz o brilho fulgurante do ouro puro, demarcando em cores as misturas legítimas e aceitáveis e marcando as falsificações a serem desprezadas, aquelas que fervem no ácido e se fazem azuis, verdes e alaranjadas de acordo com o nível de contaminação. A linguagem é simples e acessível, nada de “juridiquês”, nada de retórica e falas empoladas. Palavras-chaves: aparelhamento, ativismo, capitalismo, cidadania, coalizão, coligação, comunicação, comunismo, consumismo, controle, corrupção, crescimento, criminalidade, cultura, democracia, desenvolvimento, desigualdade, devir, deviniência, direito, ditadura, escravidão, estelionato, ética, exclusão, globalização, impeachment, inclusão, individualismo, judicialização, liberalismo, mandato, média, meritocracia, mídia, moral, moralidade, neopopulismo, nepotismo, parlamentarismo, partidarismo, pobreza, poder, política, politização, populismo, precarização, presidencialismo, recall, reforma, regulação, representatividade, república, republicanismo, revogação, revolução, socialdemocracia, socialismo, sociedade, sufrágio, sustentabilidade, terceirização, trabalho, ultraliberalismo, veto, voto.