Livro: "AMOR PRA QUÊ?: O amor, o abuso: discutir, entender e modificar"

O amor pode ser explicado racionalmente? O que nos leva a desenvolver esse sentimento tão forte, a ponto de a nossas moralidades e idealizações serem postas em xeque? O que a ciência, a filosofia, e as crenças tentaram nos explicar e não conseguimos entender até agora? Por que algo tão forte e tão desejado por nós, pode nos levar a cometer certas atitudes irracionais e até mesmo, em alguns casos, levar a morte em relacionamentos que pareciam ser perfeitos no início? Como esse sentimento, dito tão bom, pode influenciar a vida das pessoas de forma extremamente negativa? Quais são as consequências que podem ser percebidas no desenvolvimento individual do ser humano por não ter recebido ou mesmo oferecido amor aos outros? Qual é o impacto no mundo que este sentimento causa atualmente? Como entender esse sentimento a fim de evitar o sofrimento? Essas são algumas perguntas que este livro se propõe a responder.Priscila Rocha – Autora”A história de Priscila Rocha e Caio é a exemplificação de um relacionamento abusivo, a autora usa sua própria experiência pessoal para discutir esse assunto de alta relevância social. Através da literatura analisa e reflete sobre o fluxo de acontecimentos no qual acaba emaranhada submetendo-se a situações de violência que são vivenciadas como “normais”, impedindo a vítima de refletir criticamente a respeito de sua vida. Priscila Rocha descreve as várias facetas do amor e como ele foi definido e vivido ao longo de toda a história. A história pessoal dessa autora é a elucidação de uma violência cíclica (…). Esse livro, com certeza, será minha indicação para todas as pacientes que sofrem ou já sofreram um relacionamento abusivo, após finalizar a leitura concluo que deveria ser livro de cabeceira para todas as mulheres. Conhecer essas histórias nos possibilitam refletir acerca do óbvio, interpretar sinais, entender e aceitar nossas fragilidades, pedir ajuda. A identificação é importante para o ser humano desde as primeiras fases de vida, como o adulto não é diferente. Boa leitura! “ Geiza Oliveira – Psicóloga“Caro leitor,Gostaria de dizer-lhe que esta história não é longe estranha às nossas histórias cotidianas. O amor pode ser encontrado nas mais diversas formas e também está sujeito ao cataclismo. Esse romance, diga-se de passagem, está na realidade de muitos de nós. A idealização de laços que nosso inconsciente nos impõe reflete-se em ações e pensamentos baseados em elos imaginários, passiveis de serem quebrados à medida que tomamos consciência deles. Ter domínio e saber a diferença entre o que você pode, ou não pode mudar, talvez seja uma das partes mais difíceis do diapasão de uma experiência dolorosa no amor, da existência em si, como o rompimento de um relacionamento que já não existe, a não ser em um campo ideal de nossa consciência. O que angustia o ser humano não surge necessariamente na liberdade de escolha, como diria Jean-Paul Sartre, mas na percepção de que uma opção pressupõe várias renúncias. Se, por um lado, estar insatisfeito leva o indivíduo a se aprimorar e buscar outros caminhos, por outro, é capaz de promover um descontentamento permanente quando aglutinamos nossa existência à dependência e à subordinação. Amor para quê? Traz essa reflexão filosófica de forma tácita, intrigante e pessoal dos novelos que podemos levar anos a desvendar se a violência contra a mulher não for falada, debatida, explicitada (…) Inserir essa discussão de gênero é uma tarefa urgente a ser difundida. Esse fatídico e admirável romance livro traz um desfecho vitorioso que incita essa luta social.” Dra. Mariana Campello – Psiquiatra