Livro: "As maiores civilizações do mundo: a história dos godos"

O nascimento da Europa como as pessoas que conhecem hoje não foi um processo fácil e sem esforço. O Velho Mundo foi remodelado por séculos de guerras contínuas, incursões, e as quedas e ascensões dos impérios. O mais turbulento essas eventos aconteceu no início da Idade Média, a partir dos séculos 3-7 dC. Esta foi a época em que a velha sociedade escrava deu lugar ao sistema feudal que marcou a última Idade Média, e também foi um período de modificação entre o Império Romano e vários povos bárbaros. Os imperadores romanos travaram guerras, fizeram e quebraram alianças, e subornaram e negociaram com chefes de várias tribos “bárbaras” para preservar a integridade territorial de seus Impérios, mas a divisão entre o mundo civilizado dos romanos e os “selvagens” queç ameaçavam suas fronteiras era monótona a cada década. Na verdade, a necessidade constante de recrutas do exército inchou como legiões romanas com o bárbaro federado, um fenômeno que forçou os romanos e os bizantinos a usar uma maneira muito sutil de jogar como tribos bárbaras uns contra os outros através de esquemas diplomáticos e recompensas abundantes . Uma nova religião também estava se enraizando: O cristianismo tornou-se uma razão tanto para a unificação quanto para a divisão, já que as diferentes pessoas adotaram diferentes variações de seus ensinamentos.Hoje, a maioria das pessoas está familiarizada com o termo “vandalismo”, mas são ignorantes quanto à etimologia da palavra. Sim, vandalismo refere-se à destruição desonrosa da propriedade no mundo moderno, mas a origem da palavra é muito mais complexa, pois era certa o nome de uma importante tribo germânica que floresceu na Europa e no norte da África nos séculos V e VI AD . Enquanto os vândalos se espalhavam pela Europa Ocidental e mais tarde no norte da África, eles gostam de uma faixa de destruição em seu rastro, que é como o termo “vandalismo” se tornado associado à destruição. Os Vândalos eram um grupo especializado em pessoas que usavam a arte da guerra para alcançar seus objetivos de maneiras que parecem cruéis e bárbaras para as sensibilidades modernas, mas era apenas um dos muitos grupos de pessoas na época que empregavam essas táticas para tomar o poder e a terra em toda a Europa e região do Mediterrâneo. Um exame dos vândalos através de uma combinação de fontes da Igreja Católica da Língua Latina e cronistas bizantinos, combinado com estudos de historiadores modernos, revela que os vândalos eram muito mais do que os bárbaros sedentos de sangue cujo objetivo principal era a destruição de Roma.