Livro: "Direitos Civis: Tempo Nebuloso sobre a Corte Constitucional"

Sempre se ouviu, pelos Tribunais de Justiça dos Estados, a frase: “Ao Supremo cabe errar por último e em termos definitivos; apenas isso!”. O problema é quando o Supremo começa a ser o primeiro a errar, e, assim, dar o mau exemplo, o que se agrava exponencialmente, pela sua onipotência de errar em termos insuperáveis, dentro da Nação. Essa a suprema danação!Toda a Nação tem se mostrado perplexa com a questão dos auditores da Receita Federal, impedidos pelo STF de cumprirem o seu mister, simplesmente porque isso poderia atingir membros e familiares do próprio Pretório Excelso.Se isso é fato ou boato, a nação não sabe, mas tem o direito de saber, até mesmo para poder descobrir que tudo é mero boato. Mas quando o STF abafa o caso, e para tanto, violando princípios constitucionais, como assim fez, aí as suspeitas ganham concretude.Atribuem ao antigo líder, Getúlio Vargas, a frase de que para ele importava mais saber os boatos populares diários, do que os fatos, pois são aqueles, e não estes, que constituem o pensar da Nação. E, retrocedendo ainda mais, e no mesmo sentido, temos a velha frase de Júlio César, ao justificar a morte de sua mulher, pois a esta não bastava ser honesta, mas assim ser acreditada perante a opinião romana.Tratamos, nessa coletânea, de reiterados descaminhos da mulher do César tupiniquim, a qual o povo vem nominando de “Geni”. Por que será? Na atual conjuntura, quando o nosso povo é forçado à mesura protocolar, e diz “Ave, César”, pode estar, literalmente, apontando para as penas com as quais a mulher de César já não consegue esconder as suas vergonhas!