Livro: "Ela diz que isso se chama fetiche: Margarida Nua"

SINOPSE:

Os contos deste livro primam pela presença de uma literatura do detalhe, dos pequenos gestos, privilegiando as ações do corpo e toda a beleza que ele é capaz de comportar. Muitas personagens femininas desfilam em diversos ambientes, como praias, montanhas, cenários noturnos e às vezes urbanos, todos coroados pelo requinte. Margarida é uma autora sempre em busca da palavra exata, da ação, mínima que seja, capaz de proporcionar ao leitor a experiência do momento que precede a realização do desejo, seja ele o amor ou mesmo o sexual. O livro é composto de cinquenta pequenas narrativas, todas contemplando personagens em busca de um sentido para suas vidas, na maioria das vezes apostando na via do prazer, do divertimento, da beleza como saída jubilosa. O modus operandi da autora não está baseado em grandes movimentos, nem grandes acontecimentos, mas em surpresas sutis, que despertam frisson e alegria naquelas que seguem na leitura de seus contos. Em “Cabia na palma da mão” há um encontro fortuito entre uma mulher e um homem, ambos rememoram um antigo relacionamento; no final, ela lhe deixa um presente, na verdade algo que não a deixará esquecida pelo antigo namorado. “Respirei fundo” apresenta o mar, um homem e uma mulher a mercê das águas e do amor. “O que vou fazer da minha vida” traz a tona o universo das apostas; quem aposta alto, no entanto, é uma mulher, ela sempre vence e joga contra jogador experiente, um homem consciente de que todo vencedor, ou vencedora, tem seu dia de derrota; ele espera, então, paciente, a mulher cair nas suas mãos. “Vale encantado” tem como cenário um hotel de campo, onde uma mulher, entre bangalôs, piscinas e passeios, vive uma aventura amorosa adorável; antes de terminar sua estada, ela prega uma peça no recente amor usando o corpo e o biquíni como fetiche. Festas entre pessoas importantes de uma pequena cidade é o tema de “A faltar uma blusinha”, conto que enumera várias mulheres, das mais diversas profissões, reunindo-se na intenção de vencer a monotonia local e divertirem-se. “Posto de vigia” é vivido por uma narradora que traz outra história dentro da que narra, característica sempre presente nos contos de Margaria Souza, a criação em abismo; o assunto é o relato de uma amiga, historieta que lhe provoca o frisson necessário para tentar viver, no mesmo local, a literatura alheia.Para não cansar quem procura uma leitura estimulante, transcrevo abaixo dois pequenos trechos. Assim, o próprio leitor poderá constatar a alta vibração da literatura de Margarida Souza.“Ela tem olhos redondos, e gosta de andar pela praia, apesar de já entrado o outono. Veste o mesmo biquíni do último verão, mas não o top, cobre seu tronco uma blusa de mangas compridas, blusa quase de homem. Passeia os quatro quilômetros, toda a extensão da praia. São cinco da tarde, o tímido sol ainda possui raios para lhe aquecer as pernas nuas. Às vezes, ela arrepia-se. Sente-se bem por resistir ao avanço da estação. As casas dos veranistas estão vazias, praticamente todos já se foram. Ela certamente não irá, porque mora naquele lugar. As ondas explodem a alguma distância. Ela admira o mar.” (Gosto de homens que sabem amar)“Certa vez fui visitar um escritor amigo meu. Era sábado de Carnaval. Como ele escreve contos e romances profundos, que tocam os limites da alma humana, queria perguntar como devia fazer para escrever algo semelhante. Mas ao chegar nem tive tempo de fazer a pergunta. Ele foi logo me pedindo emprestado o vestido que eu trazia sobre o corpo, queria se divertir fantasiado de mulher no bloco das piranhas, que sairia numa rua próxima, naquela mesma tarde. Meu vestido?, repeti, surpresa. Ele acrescentou o que tem de mais?, é carnaval. Fui ao banheiro e tirei a roupa. Quando reparou que eu vestia biquíni, pediu também as duas peças. Mas vou ficar nua… O que há de mal nisso? Você não quer explorar as entranhas da alma humana?, respondeu adivinhando o porquê da minha visita.” (Profundezas)

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