Livro: "Entao deixe"

“O fato e que nao vai acreditar”, concordou Korsakov. “Voce nao pode dizer nada, Borisych”. Em qualquer caso, ate que eu diga que voce pode.
– E uma pena, – Rogozin estava chateado. “Voce concordou com Menura?”
“Eu concordei”, disse Anyuta. “Tudo bem, voce nao precisa se preocupar”.
“Eu tambem queria perguntar … Igorek, voce vai parar no meu apartamento?” Esses loucos foram tirados da porta. Claro, nao ha nada para roubar, mas o mesmo …
“Fale o endereco”.
Rogozin dificilmente conseguiu ditar seu endereco, quando uma enfermeira entrou no quarto vestindo um roupao de neve branco que combinava com um olhar agradavel. Em suas maos, ela carregava uma bandeja coberta com gaze. A enfermeira sorriu docemente para Rogozin. Korsakov ate o invejava – em uma clinica com tal pessoal, ele teria estado mentindo por uma semana. Rogozin franziu a testa.
“Cavalheiros, visitantes”, a enfermeira cantou, “vamos almocar agora, e entao o doente deve dormir”. Bem, Georgy Borisovich, vamos fazer o ukolchik. “Ela colocou a bandeja na mesa perto da cama.
Anyuta levantou-se da cadeira, cedendo lugar a seu lugar.
– Quanto voce pode? Rogozin Groaned. – E entao eles derrubaram toda a bunda.
“Tanto quanto voce precisa, isso e tudo que voce pode”.
Korsakov franziu a testa: desde a infancia nao gostava de jabs. Talvez seja por isso que ele se recusou a prick em festas. Rodinhas para comer, erva com erva daninha – por favor, mas ele se recusou a colocar ferro em si mesmo categoricamente.
“Tudo bem, Borisych, vamos.” Nao fique entediado. Amanha ou depois de amanha vamos chegar.
“Nao me esqueca”, Rogozin virou-se para o lado dele, grunhindo dolorosamente.
A enfermeira, segurando uma seringa em uma mao, jogou de volta o cobertor, e Korsakov correu para fora da sala. Anyuta o alcancou no corredor, pegou seu braco:
“Uau, quao gentil somos nos”.