Livro: "ENTREVISTA COM DEUS: FELIZ NAVIDAD 1989!"

Vésperas de Natal de 1989. A cidade se ilumina com as mais variadas cores, casas fartamente decoradas, cheiro de pinheiro fresco no ar, principalmente na Plaza Cinco de Mayo. Cheiro de tamales panamenhos, ron ponche navideño, peru assado, muitas frutas, nacionais e estrangeiras. O comércio em polvorosa, as pessoas planejando o jantar, buscando presentes para dar, as crianças correndo já sabendo do que está por vir.
Um povo alegre, descontraído, amigo, simples, astuto. Em 31 de janeiro de 2012, publicação do jornal Valor Econômico e reportagem de Adriana Meyge, relata que que todo dia, cerca de 40 barcos passam pelo Canal do Panamá. A média de faturamento por passagem é de US$ 100 mil, e o maior valor pago até hoje foi US$ 400 mil. O canal representa cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O canal não cobra por embarcação, e sim pela capacidade do navio e a carga que ele transporta. No passado, já foi responsável por 60% da economia, que se diversificou com o crescimento de outros setores, como o turismo, a indústria bancária, a construção civil, a aviação e a Zona Livre de Colón, a segunda maior do mundo, depois de Hong Kong.
A invasão do Panamá foi uma operação militar realizada pelo exército dos Estados Unidos, durante a administração do presidente George H. W. Bush, em 20 de dezembro de 1989 com o objetivo de capturar o General e ditador panamenho Manuel Noriega, que atuava comandante em chefe das Forças de Defesa da República do Panamá, que foi exigido pela justiça estadunidense acusado de tráfico de drogas. A operação foi denominada Operation Just Cause (Operação Justa Causa) pelo comando militar dos Estados Unidos.
Mas essa é a parte ruim deste livro, a parte boa é que, entre seus cidadãos, haviam aqueles que estavam dispostos a fazerem a diferença na defesa do país. Laços de amizade, parentescos transversos não-consanguíneos, confidências, amores e esperanças de um país melhor envolvia a todos. Alguns mais outros menos. E o papel do jornalismo investigativo e de um velho repórter, tiveram um papel muito relevante no cair da noite, no meio da música nos rádios, o som das bombas explodindo ao longe e revelações e um encontro inesperado.
Um Romance histórico? Romance Romântico? Romance Realista? Romance Naturalista? Deixo para o leitor a tarefa de decidir.