Livro: "Figuras do cômico e o rádio brasileiro: Humor, comédia e os atos de fala radiofônicos"

SINOPSE:

O humor, muito antes dos tempos do stand up comedy, que se torna sensação no Brasil do século XXI, encontrou no rádio um lugar frutífero para o seu desenvolvimento desde seus primeiros tempos enquanto atração, no meio de cantores, dos programas de auditório. Isso dura, mais ou menos, por toda era de ouro do Rádio brasileiro, ou seja, até os anos 1950.Assim, começa em 1931, na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, com Manezinho e Quintanilha. Depois desses pioneiros, surgem duplas humorísticas “caipiras” (Alvarenga & Ranchinho, Jararaca & Ratinho são exemplos) e, nos anos 1940, surgem os primeiros esquetes: PRK 30, Edifício Balança Mas Não Cai, Tancredo e Trancado e Piadas do Manduca.O PRK 30 era uma sátira ao próprio rádio. Balança Mas Não Cai era uma versão radiofônica do modelo do teatro de revista. Tancredo e Trancado era uma dupla de trapalhões. Por fim, Piadas do Manduca e Escolinha da Dona Olinda, do célebre Nhô Totico, utilizavam um conjunto de piadas dentro de um contexto escolar. São programas que influenciam o humor na televisão brasileira e que, atualmente, não existem mais no rádio.Assim, na cena atual radiofônica, especialmente em São Paulo, o humor está presente apenas na forma de programas de debate com humor de improviso, imitações e pequenos spots ficcionais de comédia tal como os do Chuchu Beleza. Sai uma tradição e entra outra que, cada vez mais ganha espaço na televisão. Aquilo que surge de humor no rádio, feito apenas pela articulação sonora, é reinventado e levado a um novo nível pelo seu novo uso na televisão.No entanto, pouco ainda foi dito acerca das diferenças entre humor e comédia no rádio brasileiro. Ambos são gêneros diferentes do rádio e sua reflexão nos permite uma luz interessante sobre a linguagem sonora midiática atual que possui destaque com a ascensão aos podcasts.Desta maneira, este trabalho possui uma raiz tripla: (1) é uma continuação do pensamento exposto no meu doutorado na Universidade de São Paulo de que o rádio é uma linguagem definida pelo seu jogo de linguagem e que os gêneros são modos de articulações performativas; (2) é uma expansão da minha pesquisa de pós-doutorado na Universidade de São Paulo sobre o Show de Rádio, de Estevam Sangirardi; e (3) é a base teórica da aula de número 5 da disciplina CTR6008 Ficção Radiofônica: história e perspectiva, de minha responsabilidade enquanto pós-doutorando e de meu supervisor, Prof. Dr. Eduardo Vicente, no Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (PPGMPA/ECA-USP) ministrada por mim no dia 11 de novembro de 2019 no Auditório A do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA-USP.Inicialmente, apresentarei as 2 noções básicas de meu doutorado: “Rádio não é aparelho, é linguagem”, baseado em Wittgenstein e Lyotard e “Os gêneros de rádio são atos de fala com dimensões ilocucionárias”, baseado em Austin e Searle. Depois separaremos humor e comédia no rádio a partir destas noções básicas, somadas a conceitos de crítica literária e teatral (centradas no paradigma da Oratória/Retórica e do Drama postos por Aristóteles), antropologia (pensados a partir de Erving Goffman e Victor Turner) e psicologia analítica de Jung.Por fim, construiremos uma análise dos programas dito humorísticos pela historiografia brasileira do Rádio a partir desta reflexão, distinguindo o que é humor e o que é comédia, desde os programas pioneiros da Rádio Sociedade e Rádio Nacional até a cena contemporânea do rádio, visando uma reflexão para o mundo atual dos podcasts.Desta forma, este livro é um livro sobre as figuras do cômico, um termo guarda-chuva que escolhi para agrupar tanto humor como comédia, humoristas e comediantes. É um livro que os teoriza, mas também vê a atuação deles no rádio, bem como sua importância radiofônica no Brasil.
Uma boa leitura e viva o rádio!Rafael Duarte Oliveira Venancio

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