Livro: "Habitantes da Sé, Évora: (DE 1558 a 1604)"

Devo uma explicação ao porquê deste trabalho, relacionado com o povoamento na freguesia da Se, da cidade de Evora.Sendo eu, o criador do Blog de ‘Origenshc’ (Herois do Homem e Cávado), ao fazer o estudo da origem e entroncamento, do nome Sepúlveda, no Norte de Portugal, que todos entroncam no João de Sepulveda e Ana de Basto, na freguesia de Navarra, Braga, tentei procurar, da probabilidade de entroncar nos Sepúlveda’s de Évora.Assim sendo, tentei verificar se havia rasto de Diogo de Sepulveda e descendentes, pois havia conhecimento de ter construído um palácio em Évora, mas finda a pesquisa cheguei a conclusão de que na sua maioria de lá saíram.“No inicio do sec. XVI, o fidalgo castelhano D. Diogo de Sepulveda, refugiado em Portugal, por apoiar a causa da Princesa Dª Joana, casado com uma das filhas de Rui de Sousa, meirinho mor e almotacé mor de D. João II, cuja familia se tinha radicado em Évora de 1476 a 1533, mandou contruir um palácio, conhecido pelo solar dos Sepúlvedas, estando em meados do séc. XVI, Dª Maria de Tavora, que por viuvez, professou no convento do Paraiso, passando para residência e posse da nora Dª Antonia de Menezes, que nele residia no ano de 1591, passando depois para Colegio de S. Manços ou das Donzelas Nobres em 1625, sito na freguesia de S. Mamede, cidade de Évora.” – in InternetPara essa tarefa, consultei e retirei elementos das freguesias da Se, Santo Antão, S. Mamede, S. Pedro e outras freguesias, mas se não encontramos descendentes dos Sepúlveda’se, encontramos sim, a presença de muita ‘gente’ do Norte do País a viver e a casar em Évora, o que não é de estranhar, pois era aí que estava a Familia Real e nesse tempo, como em qualquer outra época, é importante estar encostado ao Poder para subir na hierarquia.Depois da recolha desses dados e não pretendendo arquivá-los, mas sim divulgá-los, eis a razão desta publicação, que tem como objetivo ser útil a quem se dedica á genealogia, geografia, antropologia e outras disciplinas de cariz humano.