Livro: "INFERNO EM VERDES FOLHAS: AMAZÔNIA"

SINOPSE:

Três veteranos da revolução de 1893, homens atormentados por crimes de guerras, procuram redenção em meio a selva Amazônica, nos seringais de verdes folhas encontraram a redenção que procuram-Sabe, capitão Biriva, eu lhe chamei aqui, e foi bom que trouxe seu amigo, pois o assunto também pode lhe interessar, como sabe, tenho uma casa aviadora em Manaus, eu exporto látex de seringueira, como os que viu durante as vistorias, a maior parte desse látex é transformado em cernambi, ou pélas, que é uma goma feita com esse látex, ainda no seringal, essa goma ou látex é conseguido por seringueiros. Vou colocar os amigos maragatos a par de como funciona um seringal:Como perceberam, o comboieiro é uma peça importante na cadeia produtiva do látex, é quem leva grande quantidade de mercadorias e dinheiro para os seringalistas e, o mais importante, trás o látex, o ouro em forma de goma de borracha até minha casa aviadora–Chê! Eu não consegui achar meu barrete. Fala o tenente pipa-pau, republicano, dando risada e tripudiando dos chapéus desenterrado dos dois maragatos, monarquistas, inimigos de guerra. Embarcam em Santos com destino a Macapá, de lá embarcam em um navio gaiola e, sobem o rio Amazonas até Manaus–Um republicano positivista que gosta de igrejas, é um tipo raro Sr. Spalla.–Não me interesso em demasia por política, nos dois lados há coisas boas e más, porém tem de concordar que em uma república, mesmo as positivistas, há uma igualdade maior entre os homens. Quanto essa história do filósofo Auguste Conte, colocar sua namorada como deusa da humanidade, foi um ato de um cavalheiro apaixonado, eu faria o mesmo pela senhorita. Loucos foram os brasileiros, Floriano Peixoto e os demais positivistas que tentaram colocá-la como padroeira do Brasil, no lugar de Nossa Senhora de Aparecida. Mas até mesmo a mãe de Deus é a favor da igualdade entre os homens. E sendo uma mulher santa, deve ter achado graça da pretensão do filósofo e dos positivistas brasileiros–Daqui um ano, quando não for mais um comboieiro brabo, as experiências das indas e vindas o fizerem manço, voltaremos a falar sobre igualdades. Amâncio começa a compreender, a coisa não é tão simples como ele e Biriva imaginam. Acompanha Dorinha e a mãe sem falar mais nada, caminham por mais meia hora até avistarem o tapiri, Amâncio pensou que fosse a estrebaria, a casa devia ficar mais atrás, mas não, a estrebaria era a casa, dentro viu o menino, Udisom, deitado em uma rede amarrada no madeirame do tal tapiri, onde apenas uma única rede, ocupava quase todo o espaço da casa, a palhoça fedia a morte, miséria, nem nos tristes anos de guerra no Rio Grande tinha entrado em tapera não horrível, nem no Potreiro das Almas, onde ajudou a degolar 200 pica pau, o local fedia tanto a morte e desolação…O negro, Amâncio La Torre, que nasceu livre em terras que há poucos anos os negros eram escravos, olha envergonhado para Dorinha, Dona Ernestina e Udisom, pensa nos ideais pelos quais havia lutado por por quase três anos e, degolado dezenas de homens, em nome da liberdade e igualdade, onde cada um pudesse viver da maneira que lhe conviesse. Decreta, Amâncio La Torre:Não vão levar nada há lugar algum, sou monarquista, na monarquia, a escravidão foi abolida, peguem suas coisas, vou os levar pra casa. Naiara larga o cernambi onde está, pega a mão do irmão e corre para o barco, Aguinaldo vê a cena de cima do barranco, não entende o que está acontecendo, caminha conversando com Antônio, como se não houvesse visto nada, Antônio também percebe que algo está errado, se aproximam de Biriva e Amâncio, Aguinaldo olha a bola de cernambi no chão e Naiara e o irmão entrando no barco. –O que está havendo seu Biriva…– capitão, capitão Pedro Biriva…essas pessoas me pediram guarida, alegando serem escravas em suas terras, como sabe, sou maragato monarquista, e na monarquia a escravidão foi abolida em decreto, assinado por uma princesa, eu como capitão monarquista sou obrigado a fazer cumprir…

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