Livro: "Os vikings na Islândia: a história das expedições e assentamentos nórdicos em toda a Islândia"

SINOPSE:

Tal como sucede com inúmeras civilizações de milénios idos, a cultura popular recorda os Vikings mais pelas narrativas fantásticas do seu passado do que propriamente pelos factos. Os registos escritos da história do período viking, compostos sobretudo pelas sagas nórdicas, por poemas escritos por skálds e por crónicas monásticas, foram criados bem depois dos eventos descritos e costumavam ser descrições expressivas e hiperbólicas. Além disso, as referências mais incisivas a respeito dos raides vikings estão incluídas nas narrativas das comunidades monásticas, frequentemente vergastadas pela rapacidade dos Nórdicos. Estas crónicas aludem aos saques de tesouros monásticos perpetrados pelos Vikings e à ferocidade com que torturavam e chacinavam monges cristãos. A vividez e a sanguinolência das narrativas fundavam-se por certo na realidade, porém eram propositadamente inflamadas para efeitos dramáticos. Semelhantemente, as sagas nórdicas elaboradas após a Era Viking documentaram o que, até então, fora unicamente uma flexível tradição oral. Eram frequentemente enviesadas para efeitos de legitimação da autoridade de um líder ou clã, enfatizando a bravura e as habilidades de rapina evidenciadas por antepassados.
Como resultado, a quase universal descrição dos Vikings como gigantes peludos, embrutecidos, e munidos de capacetes com chifres, que impunemente pilhavam as povoações da Europa Setentrional, é baseada numa miríade de relatos históricos preconceituosos, elaborados por aqueles que experimentavam em primeira mão os efeitos dos seus saques e incursões; e a conceção popular dos Vikings deve bastante à imaginação romantizada de artistas e escritores. Por exemplo, não existe evidência histórica ou arqueológica que corrobore que o comum Nórdico, ruivo e sardento, se digladiasse usando um capacete de metal ornado de cornos. Este utensílio foi idealizado por Johan August Malmström (1829-1901), pintor e ilustrador sueco, e o seu trabalho disseminou-se de tal modo em livros populares, que a imagem se celebrizou. Hoje, o imaginário elmo viking é um acessório praticamente obrigatório em produções de Der Ring des Nibelungen , de Wagner, um ciclo de óperas que não é, de todo, acerca dos Vikings. O elmo chifrudo será uma reinterpretação efabulada com base em genuínas imagens de um capacete alado que poderá ter sido usado por sacerdotes em cerimónias religiosas dos Vikings.
A Islândia era uma região que poderia igualmente atraí-los por questões mais práticas. Embora o interior fosse agreste e permaneça largamente desabitado, as localidades mais próximas da linha costeira possuem erva viçosa e terrenos suscetíveis de serem cultivados. Existiam inclusivamente bosques de bétulas, que prontamente tombaram ante os machados dos primeiros colonos. Com frequência se achava madeira à deriva nas praias. À data, as focas e as baleias abundavam, providenciando carne, gordura e óleo. Sem dúvida, a Islândia era uma terra inóspita, mas os Nórdicos eram resilientes e industriosos.
A Islândia foi colonizada pelos Nórdicos, nos finais do século IX, que deram início a uma próspera e ímpar cultura nas orlas do mundo conhecido. Até ter sido tomada pelo Reino da Noruega, em 1262, a ilha careceu de governo central, consistindo ao invés num conjunto de pequenos e grandes domínios tribais que mediavam os seus conflitos com recurso a uma forma incipiente de sistema parlamentar.
As colónias estabelecidas na Gronelândia terão possivelmente sido as mais impressionantes, tendo em conta que a inclemente e inóspita região se encontrava virtualmente desabitada quando inicialmente a alcançaram. A Gronelândia é colossal, prolongando-se por quase 840 000 milhas quadradas (perto de 2,2 milhões de quilómetros quadrados). O interior é composto de montanhas e glaciares inabitáveis, mas a periferia é recortada por inúmeros fiordes que abrigam os habitantes de alguns dos ventos mais cruéis.

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