Livro: "QUALIDADE DE VIDA: DEFINIÇÃO, CONCEITOS E INTERFACES COM OUTRAS ÁREAS DE PESQUISA"

SINOPSE:

Cada vez mais se fala sobre qualidade de vida. É uma concepção que envolve parâmetros das áreas de saúde, arquitetura, urbanismo, lazer, gastronomia, esportes, educação, meio ambiente, segurança pública e privada, entretenimento, novas tecnologias e tudo o que se relacione com o ser humano, sua cultura e seu meio.
Os conceitos e concepções referentes à qualidade de vida são bastante diversos. Por exemplo, no Dicionário Oxford de Filosofia (Rio de Janeiro: Zahar, 1997) a consulta ao vocábulo remete diretamente à outro vocábulo, “Felicidade”. É uma visão bastante específica do tema, apesar de fugir dos aspectos mais práticos do problema. Por outro lado, na década de 1990, o filósofo alemão Hans-Magnus Enzensberger, considerava que o luxo do futuro, um dos patamares mais elevados da qualidade de vida do ponto de vista do consumo capitalista, será menos supérfluo do que estritamente necessário. Os novos luxos, segundo ele, seriam: tempo, atenção, espaço, sossego, meio ambiente e segurança. Pode ser um paradoxo, mas em um mundo fragmentado e contraditório, envolvido em crises econômicas, políticas e sociais cíclicas, os paradoxos são comuns.
Mesmo as atividades ligadas ao prazer e às delícias da vida são comprometidas pelos limites e carências dos seres humanos. Gilles Lipovetsky pergunta como se explica “que a melhoria contínua das condições de vida material não ocasione de modo algum a redução do ‘mal estar na civilização’? O paradoxo maior, ei-lo: as satisfações vividas são mais numerosas do que nunca, a alegria de viver fica estagnada ou até recua; a felicidade parece continuar inacessível enquanto temos, ao menos aparentemente, mais oportunidades de lhe colher os frutos. Esse estado não nos aproxima nem do inferno nem do paraíso; define simplesmente o momento da felicidade paradoxal” (A felicidade paradoxal. São Paulo; Companhia das Letras, 2007).
Mas essas discussões acontecem em um mundo pretensamente desenvolvido no ocidente e em algumas partes da Ásia-Oceania e Oriente Médio, onde os IDHs atingem níveis considerados mais satisfatórios, pois em vastas áreas do planeta a miséria e a opressão impedem que se chegue a um padrão elementar sobre as condições de qualidade de vida, restando apenas a indiferença dos mais bem aquinhoados de bens materiais, mas ainda carentes de sentido e significado, em relação a uma imensa massa humana alijada das benesses do desenvolvimento material e tecnológico. Mais um paradoxo, representado pelo permanente abismo entre os ricos e os pobres do planeta, em uma época onde a ciência e a tecnologia pensam poder quase tudo.
Em uma época em que várias igrejas, sindicatos, partidos políticos, governos, empresas respeitáveis e até mesmo universidades se renderam à ambição e ao egoísmo, não é estranho que o incômodo contemporâneo, sucessor de incômodos mais antigos, perturbe a desejável e idílica serenidade que a mídia tenta passar. Mas essa mesma mídia mescla a sensação de bem-estar aos medos e traumas, formando o contexto onde esses paradoxos se desenvolvem.
Os três autores desse texto sobre Qualidade de vida: definição, conceitos e interfaces com outras áreas de pesquisa compreendem essas complexidades contemporâneas, o “interesse pela vida” e o desejo que as pessoas sentem de bem viver. Souberam superar os clichês da problemática e as condições meramente objetivas representadas por tabelas e gráficos. Claro que pontos objetivos são importante em um estudo acadêmico, mas as percepções subjetivas são igualmente significativas e o texto explora essa riqueza de argumentos e possibilidades. Está preparado o terreno para uma boa discussão interdisciplinar sobre qualidade de vida, que acontece a partir do segundo capítulo e se aprofunda pelo texto. As implicações do lazer, da cultura, do esporte, da alimentação são exploradas como constituintes das políticas públicas e privadas que garantem incremento das condições de qualidade de vida.

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