Livro: "Sergipe Em Guerra"

SINOPSE:

É muito glorioso à história de Sergipe registrar o fato de se ter em seu território levantado o primeiro grito de revolta, pondo em atividade a primeira deliberação patriótica para romper as poderosas fortificações holandesas. É de grande glória à história sergipana ter de registrar, como seu, esse fato, do qual dependería o caráter de uma civilização futura. Se não somos muito apologistas da política colonial portuguesa, pelo contrário, lastimamos e sentimos os péssimos antecedentes históricos que ela nos transmittiu, com a escravização de duas raças, que tanto nos atrasou, pelos péssimos exemplos de subserviência, de passividade, de perdas em nossa moralidade, e ainda mais, com os princípios metafísicos, supersticiosos, intolerantes de um clero que era egoísta, que queria monopolizar o trabalho, prender a ciência, matar a iniciativa; se sentimos o legado que nos deixou a nossa metrópole, todavia, achamos por demais defeituosos os princípios da colonização holandesa no Brasil, para originar uma nacionalidade vigorosa, como aquela que os holandeses representavam. O primeiro passo de civilização, pois, que em Sergipe se dava, era, em obediência à ação dos hábitos, inteiramente contrários à liberdade popular, aos princípios democráticos, hábitos que posteriormente haviam de ser a causa de uma organização social defeituosa, que hoje tanto nos oprime e que a vida de quatro séculos fornece eloquentes exemplos. Eis o estado de Sergipe, quando se deu a invasão holandesa. Quando D. João III doou em 5 de abril de 1534 a Francisco Pereira Coutinho cinquenta léguas de terra, por carta de Forais de 21 de agosto de 1534, determinou que começassem do Rio S. Francisco até a Bahia de Todos os Santos, isto é: da ponta do Padrão ao Rio São Francisco, sendo esta parte de Sergipe colonizada até 1591, em que o provedor-mor Christovão de Barros, no governo interino da Bahia, perseguindo, por ordem de Felippe II, os Índios dos rios Real e Itapicuru e expelindo os franceses que negociavam com pau-brasil, fundou perto do rio Seriqy uma povoação com um forte, povoação que tomou o nome de S. Christovão. Os holandeses, sob o comando de Segismund von Schkoppe, invadiram e devastaram Sergipe, incendiando a 25 de dezembro S. Christovão, sendo em 1641 conquistado por Maurício de Nassau, que estendeu para o sul o domínio holandês até o Rio Real. Quando foram expulsos os holandeses, Sergipe, segundo afirmam os historiadores, ficou em perfeito estado de anarquia e desavenças, faltando-lhe autoridades, até que por alvará o Rei D. Pedro II mandou tropas, que perseguiram os índios, e um ouvidor que garantiu a ordem e o império da lei e da justiça. Sergipe esteve sempre sujeito à Capitania da Bahia, até que por decreto de 8 de junho, foi contemplado entre as províncias do império, tendo por capital São Christovão, até que passou a povoação de Aracaju, situada na barra do Cotinguiba, a ser capital.

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