Livro: "Toyotomi Hideyoshi"

Os jesuítas que se depararam com as severas medidas de Taiko apelaram naturalmente para o vice-rei de Goa, sede da atividade comercial e missionária portuguesa. O vice-rei da Índia não demorou, em face da afronta infligida aos jesuítas, em protestar contra a conduta de Hideyoshi. Este último deu uma resposta muito pertinente ao protesto na seguinte declaração: O Japão é o reino do sagrado Kami, obtendo de Dsin, o primeiro princípio e a fonte primária de todas as coisas. As leis do império eram promulgada pelos próprios Kamis. O fim para o qual a lei foi promulgada era o bom governo. O bom governo não pode ser mantido a menos que seja estritamente observado. Se a lei não for estritamente observada, esses laços de obediência serão separados, isso deve ser ligação entre soberano e súditos, marido e mulher, pai e filho, príncipe e vassalo, mestre e servo. Em uma palavra, a estrita observância da lei é essencial, não apenas para a manutenção da tranquilidade dentro do reino, mas para garantir o respeito de fora. A lei promulgada pelo Kamis é sabiamente formulada, muito sabiamente formulada para ser levianamente posta de lado. A adoção de uma nova lei só tenderia a produzir confusão no estado. Como os Padres, os denominados da Companhia (de Jesus), vieram a estas partes para trazer uma nova lei, e com ela introduziram a confusão no estado. Portanto, publiquei meu édito imperial ordenando-lhes que parassem de ensinar a nova lei; e minha vontade é que eles evitem a aspiração imediatamente.”