Livro: "Viagens Meditativas no Invisível: O nascer da primeira obra literária dum escritor cego…"

Esta é a primeira obra literária deste escritor atingido por uma cegueira total definitiva sem perceção da luz física aos cinqüenta e nove anos, que decidiu tornar-se escritor para preencher doravante todo o seu tempo livre , reconquistando paulatinamente todas as parcelas de autonomia possível com professoras de mobilidade adaptada e formadores de informática também adaptada à cegueira, com a incontornável aprendizagem de utilização dum leitor de ecrã para computador, para recuperar uma relativa autonomia atual de leituras possíveis, mas principalmente de reconquista da sua capacidade de escrita neurolinguística meditativamente criativa, assim desenvolvida ao longo duma vida de perseverante autoformação autodidata desde a adolescência até à presente data. Deu início a esta obra em julho de 2013, aos sessenta e quatro anos, após várias peripécias e ocorrências interpelantes prioritárias que o interromperam várias vezes por motivos alheios à sua vontade para atender outras prioridades, concluiu esta obra três anos depois de iniciada, com os seus atuais sessenta e sete anos. Trata-se de uma proposta de viagens meditativas no invisível em que está doravante mergulhado, explorando uma nova dimensão em que persevera em desvanecer fronteiras cognitivas invisíveis, e propõe que o acompanhemos nesse seu mundo feito de filosofia espiritual completamente desdogmatizada, de compreensão do sentido da vida muito questionado e aprofundado em perceção alternativa, meditando muito sobre o amor, sobre as potencialidades conscienciais e sobre o indispensável ato de sonhar, umas vezes em prosa, mas muitas mais em poesia livre escrita em filigrana neurolinguística muito pormenorizada , para dar conta de processos e perceções holísticas complexas de realidades energéticas muitas vezes propulsantes para outras transdimensionalidades acedidas por meditação viajante no invisível que se torna e resulta assim em poemas interessantíssimos desvelando o que está velado, e despertando para consciencializações de outras realidades alternativas.