Livro: "Gadget"

SINOPSE:

Peças mecânicas variáveis, do francês gachette. É a tradução desta palavra que Henriques escolheu para nomear seu livro de poesia. Gadget. Resumindo o todo, o título é uma convenção honesta e muito apropinquada para esse livro. A tradução melhor para esse empenho é deveras essa mesma que está aí. A produção dos visuais de Humberto Henriques é volumosa. O autor começou com uma produção quase tímida, sempre usando recursos de computação mais primários. Em seguida, aprimorou seus métodos e se lançou no experimentalismo, sempre buscando uma exemplificação estética mais elaborada. Mais tarde, transformou os visuais em instrumentos quase que pictográficos, utilizando mesmo a fotografia para a inserção dessa arte, que sempre se renova, em todos os seus livros que tratam esse tipo de assunto. Na verdade, o poeta, quando chega aos clamores do experimentalismo – e tem mesmo esse tipo de produção como parte de sua rotina de criação -, dificilmente volta ao estilo anterior, ao modo antigo de fazer a poesia. Essa exigência acaba levando o poeta a buscar mais aprimoramento, a não se permitir ao retorno ao sistema antigo de criação. Pensando dessa forma, a poesia é deveras e comprovadamente evolutiva. Da mesma maneira que é evolutiva e rapidamente expressiva, tanto a ciência quanto a tecnologia. Por isso, as três coisas caminham de maneira paralela. Se não caminham, pelo menos deveriam caminhar. Gadget é essa tradução infinita da imagem que se associa de maneira perfeita com algumas palavras performáticas. Com isso surge a associação que desencadeia a criação da poesia como um todo. Então, a palavra e a imagem se correspondem de maneira adequada para a capacitação do sentido de alguma coisa a mais que recebe o nome de poesia. Ou poderia apenas receber o nome de visual, independente da carga de palavras ou de poesia que norteia cada página. Por serem criações altamente sintéticas, em cada página somente cabe um poema – isso do ponto de visto de sentido amplo, pois poderiam ser dois ou mais, tudo dependendo de como a mancha seroa distribuída sobre o branco desse espaço. Pode ser que esse livro tenha marcado o ponto de fusão de toda a arte de Henriques com as possibilidades de ampliação da sua criação. Porque, a partir dele, embora continue a produzir a poesia em sua essência de palavras em seu sentido malarmaico, essa última proposta sempre surge mais delicada e mais afeita ao mundo do perfeccionismo poético. Quando começou a publicar, ainda no século passado, nos seus últimos anos, Henriques jamais saberia ou poderia cumprir o desígnio de sua criação poética. No calor e no entusiasmo de O Livro das Águas e O Úbere da Cidade, não poderia de fato adivinhar que a sua produção chegaria ao extremo do construtivismo literário, podendo ser considerado, em dias de hoje, o vanguardista mais elaborado do Brasil. Esses dois primeiros livros já tinham em sua intimidade o despojamento e a magnificência do autor, já saturados ambos com seu estilo próprio e grandioso. Em seguida, viria o livro de contos, Cavaco de Costela e em seguida surgiria o romance Geomorfosintaxe do Riso. Esses últimos, prosa perfeccionista, ainda estão maculados com o ranço da poesia. A tradição do poeta permaneceu em sua obra em prosa por muitos anos, até que a obra se libertou desse peso dos versos para atingir aquele estilo magnífico que notifica-se no existencialismo notório que aflora dos últimos romances de Henriques, como acontece mesmo em A Invasão o Rio de Janeiro pelos Bárbaros, um romance de fôlego com suas mais de 1500 páginas de arte pura. Então, estamos a chegar a um consenso de alta produtividade dentro de toda a Literatura Universal. O propósito do escritor caba de ser atingido, não obstante todas as dificuldades inerentes à produção de Literatura num país de mundo reverso como é o Brasil. Problemas políticos e sanitários tão granes e abrangentes que acabam por sufocar a alma de seu povo e fazer dela o gato e o sapato velho que estão sempre a se deteri

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